O município de Vila Franca de Xira vai reavaliar a forma como funciona o sistema de cartões que permite o acesso às piscinas municipais, de forma a não prejudicar os utentes que apenas desejam usar as piscinas durante pouco tempo.
Em causa está o facto de um utilizador, que apenas queira usufruir da piscina durante o período mínimo (duas horas), ter de pagar 3,50 euros por um cartão para carregamento, quando poderia usar apenas as duas horas da piscina pagando 2,65 euros. O mesmo se passa com o ginásio municipal, onde duas horas custam 2,45 euros, um valor abaixo do preço do cartão de utente.
A situação, alerta Ana Lídia Cardoso, vereadora da CDU, prejudica os utentes que usam pouco a piscina e encarece a utilização do equipamento. Sobretudo no que toca a famílias, onde a ida ao equipamento municipal pode chegar aos 14 euros. “Faz sentido que quem utilize a piscina frequentemente tenha um cartão, mas não faz muito sentido que quem não vai com regularidade o tenha de comprar. Devia voltar a equacionar-se as senhas de utilização, como era antigamente”, defendeu.
O presidente da câmara, Alberto Mesquita (PS), concordou dizendo que a questão é “pertinente” e prometeu que será alvo de análise nos serviços. “Faz sentido que se estude uma alternativa, porque uma coisa é a utilização regular ou enquadrada numa associação, outra é a utilização esporádica”, informou.
Actualmente o município de Vila Franca de Xira tem cinco piscinas: duas em Alverca (Quinta das Drogas e Chasa), Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria e no Complexo Desportivo Municipal, em Vila Franca de Xira. As piscinas da Calhandriz, recorde-se, estão encerradas e está a ser estudada a possibilidade de serem cedidas a uma associação do concelho.
Município nega plano de relocalização das piscinas de Vialonga
O presidente do município, Alberto Mesquita, negou na última semana que haja uma intenção da câmara em relocalizar as piscinas de Vialonga, cuja construção anda a ser adiada há vários anos. O autarca garante que “trouxe para reflexão” da comunidade a possibilidade de encontrar um local alternativo à Urbanização da Flamenga, tendo havido uma reunião com os moradores e a junta de freguesia.
“Nada está decidido, estamos a escutar a comunidade e se não se encontrar uma solução a piscina ficará ali como estava previsto. O que se pretende é construir a piscina”, frisou o autarca.
A vereadora Ana Lídia Cardoso disse esperar que as movimentações do autarca não signifiquem “empurrar o problema com a barriga” durante “outros dez anos”. As piscinas, recorde-se, são faladas desde o tempo em que os primeiros prédios da urbanização começaram a ser feitos, há mais de uma década, mas nunca avançou por falta de verbas.
fonte:http://semanal.omirante.pt/